quarta-feira, 15 de junho de 2016

Mudando de rumo

                                         flowers

Eu nunca fui magra. Até os meus 8 anos eu era considerada “saudável”, quando descobri que tinha colesterol, digamos, elevado para uma criança. Foi aí que as minhas primeiras reeducações alimentares começaram. Sim, tive mais de uma, e o porquê eu explico agora.
Me alimentar de forma saudável nunca foi um problema pra mim, eu só não praticava (rs). Sempre gostei de (quase) todos os tipos de salada, frutas e grãos. Eu comia de tudo.
Com o tempo, fui emagrecendo e, consequentemente, melhorando a minha saúde. Então a adolescência chegou. Êta fasezinha difícil, hein? Muito mais cobrança (física e mental). Muito mais emoções que antes não eram manifestadas. Muito mais preocupações. E uma das minhas principais sempre foi com o corpo.
Ver minhas amigas usando biquíni me deixava mal, porque, como já era de se esperar, quase todas eram magras e tinham corpos considerados “normais”. E o meu não. Sempre precisei conviver com duas ou três dobrinhas na barriga e coxas enormes, o que fazia com que a minha autoestima despencasse lá embaixo. Por muitos anos, tive vergonha de entrar na piscina ou no mar, de usar roupas mais coladas ou curtas e de comer na frente dos outros. É claro que isto me trouxe consequências, a começar pelo meu emocional que continuava frustrado.
Quando comecei a mudar, meu pensamento começou a mudar também. Fui motivada pelo desejo de recomeçar. O problema, é que eu sempre iniciava, e no meio, desistia. “Ah, deixa pra lá, eu já to gorda mesmo”. Familiar?
Eu era muito nova pra ter tanto problema de autoimagem, e confesso que ainda luto para superar todos. Passei anos e anos emagrecendo e engordando que eu não sabia mais o corpo que tinha. Até que engordei 8 kg. Cheguei em um ponto que eu nem prestava mais atenção no que estava comendo, então parei e pensei “caramba, eu preciso mudar”.
E eu precisava mesmo. Tanta ansiedade me levou a não caber mais nas roupas compradas recentemente, o que foi apavorante pra mim. Precisei primeiro mudar o meu interior e colocar na cabeça que sim, eu era capaz, e que sim, eu ia conseguir. Foram várias técnicas que usei pra tentar me manter em foco. Criei um Instagram com o objetivo de postar fotos da minha alimentação e assim, ter uma ocupação, algo que me fizesse ter força de vontade. E deu certo (no início). Então cai de novo. Mais ansiedade, tensões e rotina me levaram a sair mais uma vez de forma.
Como tentar sozinha não estava funcionando, pedi ajuda. E que fique bem claro o que eu penso sobre isso: ter apoio e orientação é um ótimo começo pra quem está tentando mudar de vida, seja qual for a meta. Hoje, consulto com uma nutricionista (e que faz questão de me puxar as orelhinhas as vezes hehe), faço Muay Thai e pilates uma vez por semana, e danço na frente do espelho, o que já é muito natural pra mim. O que eu digo disso tudo é que anda me fazendo um bem enorme. Finalmente encontrei aonde descontar sentimentos ruins e sair aliviada.

Sobre a alimentação, continuo comendo de tudo, menos o que eu sei que não precisa estar dentro de mim. Hoje, bebo muito mais água, me alongo mais, caminho mais, me motivo mais, me amo mais. E voltei com o Instagram porque realmente acho que me ajuda. O que me puxa pra continuar mesmo, é saber que estou cuidando de mim mesma e me dando a atenção que mereço. Não só como questão de estética, mas como saúde. E aprendi que ser saudável é manter-se, PRINCIPALMENTE, em equilíbrio. Meu forte.

terça-feira, 26 de abril de 2016

A morte vista por um outro ângulo


"O coração desmancha. Dói. Um pedacinho da alma vai embora junto com quem, de um momento para outro, simplesmente vai, sem motivo, sem explicação e sem despedida. Sem o último beijo de "boa noite", sem reconciliação da última briga ou sem o último toque. O mais difícil.
Não sei vocês, mas eu nunca soube lidar direito com esse sentimento de vazio que hora ou outra, me toma, me esgota, me sufoca. É como se toda a minha energia fosse sugada por todas as lembranças. Choro."


Decidi escolher um assunto bem delicado para falar aqui. É a primeira vez que escrevo sobre algo desse tipo e ainda tenho medo do que poderei sentir ao decorrer do texto.
Nunca perdi alguém tão próximo de mim, mas já perdi entes queridos que me tem em algum espacinho da vida. E dói também. Dói porque, mesmo não sendo aquele(a) que passou cada minuto junto a mim, faz falta. Faz falta o pouco que me via. O pouco que abraçava e o pouco que eu o vi sorrindo. Mas o pouco que fez, fez muito. Fez tanto que marcou até quem pouco convivia. E por isso, sou grata.
Sempre fui ótima com conselhos. Acho graça quando as minhas amigas me apelidam como "A psicóloga", talvez porque o meu senso de solidariedade e carinho tenha me proporcionado tal coisa, mas ajudar os outros sempre foi algo muito natural e espontâneo pra mim. E me elogio por isso. Mas, quando o assunto é perda... Não sei lidar, não sei o que dizer e fico quieta. E por favor, pra quem tenta ajudar escrevendo um texto de consolo ou falando um monte de coisa ao mesmo tempo, por favor, entenda: quando se perde alguém, a última coisa que queremos é que fiquem nos dizendo o que fazer. Já virou frase de filme e também é fato, mas nós precisamos sentir. Precisamos daquele momento onde tudo fica escuro e triste, precisamos chorar, precisamos lembrar e lembrar e lembrar... E precisamos lamentar também. Há quem faça este último em silêncio, há quem deixe bem explícito: ninguém está preparado para o fim. E não vai passar agora, nem depois, nem amanhã. Vai amenizar, vai recair, e vai cicatrizar. E a ferida vai abrir de novo, e de novo, e de novo... É normal. Todo mundo sente. O que nos diferencia, na verdade, é a maneira como lidamos com cada uma das situações. Não fique comparando a sua dor com a do outro. Você não vive outra pessoa, você vive você. E o que importa é o que você está passando, independente do problema. Grande ou pequeno? Isso só a você cabe.
Você tem sim o direito de se fechar, mas deve entender que, mesmo da pior forma possível, há quem se importe tente ajudar, por mais que aquelas palavras tenham entrado e saído imediatamente, eu sei que algo você vai levar. E isso serve para quem hoje não está mais aqui. Troque o "eu devia..." por "ainda bem que eu...". A culpa, a raiva e o arrependimento só servem para te sugar ainda mais.
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma...". Nunca uma frase me fez refletir tanto. Aos poucos, as tristezas vão se transformando em recordações, e recordações nos levam para antigos momentos. Antigos momentos nos levam para antigos lugares, que nos levam para velhos sorrisos, até que, por fim, um floresça. De saudade, de carinho ou gratidão. Por, mesmo não feito tudo o que poderia, fiz o que fiz.
Os dias andam muito corridos, é verdade, mas reserve um pedacinho do seu dia para quem ainda se importa. A verdade é que nunca saberemos quando vai ser a última vez que falaremos com alguém. Aproveitar enquanto ainda conseguimos amar e ser amados, demonstrar enquanto não for tarde demais, e curtir a vida ao lado de quem, um dia, fechará os olhos com o conforto de todos os momentos citados acima. Sorrir, chorar, pular, se exercitar, buscar conhecimento em tudo e qualquer coisa, transmitir força e confiança para quem precisa e saber ouvir. Compartilhar frustrações, experiências e saudades. E estar do lado. É este o meu conselho.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Inspiração: Fotos pra tirar na praia!

Sozinho(a), com os amigos, com o namorado, com o cachorro... Várias ideias de como registrar os melhores momentos do verão na praia!






















quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Imagens que tendem a levantar a autoestima de qualquer gordinha!

HELLOOOOOOO! O post de hoje tende a levantar a autoestima de você que está acima do peso, ou não tem o corpo considerado "ideal" nos dias de hoje. Quer saber? Pega o hambúrguer e a batata frita e vem dar uma olhada nessas imagens que prometem fazer qualquer gordinha se sentir melhor, porque tamanho GG também fica lindo no corpo. Calça 42 também é elegante. E curvas não precisam te tirar do sério, porque cá entre nós, elas são liiiindas! E pra você que acha que meninas mais cheinhas não podem usar biquíni: elas podem SIM! E DEVEM! Porque meninas gordinhas também fotografam, também vão á praia, também podem fazer dieta (ou não) e também são símbolo de beleza. E um símbolo único!


 




 
Gostou? Então tira esse biquíni da gaveta e vai pra piscina! E não tenha vergonha do seu corpo só porque as outras pessoas dizem que ele não é bonito. Bonito é se gostar, se amar e se colocar a mão no peito e dizer "EU ME AMO!".